Rich Terrile poderia ser apenas mais um maluco com uma teoria a respeito do universo em que vivemos. Se esse fosse o caso, ele viraria notícia em sites de humor ou curiosidades, mas nada além. O problema é que o sujeito é diretor do Centro de Computação Evolucionária e Design Automativo no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. Ou seja, ele pode saber do que está falando.
Qual é a teoria? Segundo Rich, vivemos em uma simulação controlada por uma espécie de "programador", em uma espécie de Matrix. Porém, nada de agentes ou Neo: o responsável pelo controle seria do futuro. A explicação é que a Lei de Moore, que cita a evolução no processamento de máquinas (ele dobra a cada dois anos) permite que isso seja teoricamente possível em algum momento.
O tal simulador seria capaz de criar a nossa realidade e simular o curso da humanidade por vários motivos, desde pura diversão até recriar momentos da História. O poder é tanto que ele seria capaz de controlar todas as bilhões de pessoas que vivem no mundo e fazer com que todas sintam, ajam e nunca desconfiem que estão sob controle. Por mais maluco que isso pareça, filósofos e outros cientistas, como Nick Bostrom, chefe do Oxford University Future of Humanity Institute, começaram a encarar esse conceito como algo possível.