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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Como uma foto de Kim Kardashian ajudou a solucionar roubo de sarcófago antigo

Nedjemankh e Kim Kardashian

O artefato roubado tratava-se do caixão de Nedjemankh, tido como sacerdote no Antigo Egito. Mas o que Kim Kardashian tem haver como isso? É uma longa história, mas bem, vamos lá.

Tudo ocorreu em meados de 2018, quando o enigma de um roubo de um sarcófago egípcio foi solucionado de uma forma bem inusitada, mais especificamente por conta de uma fotografia de Kim Kardashian no Met Gala — um baile anual que angaria fundos para o Museu Metropolitano de Arte em Nova York (MET).

Em um evento que mesclava arte, tecnologia e entretenimento, Kim Kardashian publicou uma foto ao lado de um antigo artefato egípcio — avaliado pelo MET em 4 milhões de dólares.

O que a artista não sabia é que tratava-se de um item roubado sete anos antes do evento, o que deu início a uma investigação para angariar os fatos.


A INVESTIGAÇÃO

Fotografia de Kim Kardashian pousando ao lado do sarcófaco de de Nedjemankh

Fotografia de Kim Kardashian pousando ao lado do sarcófaco de de Nedjemankh

Originalmente a conexão foi realizada por um habitante do Oriente Médio que viu a imagem viral de Kim Kardashian na internet. Mantendo sua identidade anônima, resolveu entrar em contato com o promotor do distrito de Manhattan (onde se localiza o museu) para revelar sua descoberta.

Como foi rememorado em uma matéria do New York Post feita esse ano (2021), o informante anônimo reconheceu que o artefato na fotografia tratava-se do mesmo que um grupo de saqueadores havia enviado para o mesmo em 2013, ano em que o sarcófago havia sido contrabandeado para os Estados Unidos.

O artefato foi exposto no museu de Nova York com o título correto — o caixão do sacerdote Nedjemankh — mas esse foi um dos poucos elementos verídicos na documentação entregue à administração do museu quando o bem histórico foi adquirido.

Os documentos foram falsificados, e afirmavam que o sarcófago fora exportado legalmente para as terras norte-americanas no ano de 1971, o que não passava nem perto da verdade.


A VERDADEIRA ORIGEM

Sarcófaco de de Nedjemankh
Embora o sarcófago tecnicamente pertencesse ao Ministério de Antiguidades do Egito, assim como outras relíquias arqueológicas que são descoberta no território e estudadas por especialistas, a tumba já fora desenterrada de forma ilegal, sendo trazida à superfície em meados de 2011 por um grupo de saqueadores, e não por arqueólogos, como foi dito nos documentos falsificados.

Perante essas informações, o promotor Matthew Bogdanos logo deu início a um inquérito policial para investigar as evidências. O informante anônimo forneceu fotografias do caixão de Nedjemankh, confirmando assim as suas alegações.

Os saqueadores repassaram o artefato para um negociante de antiguidades conhecido como Hassan Fazeli. Homem esse que falsificou os documentos do artefato, preenchendo o objeto que possuía origens greco-romanas invés de egípcias, permitindo assim que ele fosse exportado.

O sarcófago foi parar em um museu alemão, para só então ser revendida para um sujeito francês que, por sua vez, o ofertou ao museu de Nova York.


CONCLUSÃO

A tumba de Nedjemankh voltou à sua terra natal no ano de 2019, assim como os pedidos de desculpas de Daniel Weiss - CEO do MET.

Não se sabe se o homem francês que vendeu o artefato para o museu norte-americano tinha conhecimento que o objeto era roubado, de qualquer modo o responsável pelo museu alemão foi considerado culpado por colaborar com o contrabando de antiguidades.

Segundo uma notícia do Art Newspaper ele foi preso no ano de 2020. E tudo isso se deu por conta de uma simples fotografia que a artista Kim Kardashian tirou, provavelmente, para registrar os momentos durante o evento, sem saber o alvoroço que tal foto causaria, resultando na solução de um crime até então "oculto".


Adaptado de: Aventuras na História

Por: Blog Mortalha

segunda-feira, 12 de abril de 2021

A Ascensão de Aton - Descoberta cidade com mais de 3 mil anos no Egito

A cidade perdida de ouro do Antigo Egito

A descoberta da cidade chamada "Ascenção de Aton" certamente é um marco histórico, a escavação levará cerca de 10 anos para ser concluída.


Segundo a divulgação oficial, esta descoberta trata-se da maior cidade localizada na região, além de ser a maior descoberta arqueológica desde o sarcófago de Tutancâmon, encontrado em meados de 1920, pouco mais de um século atrás.

O ex-ministro de antiguidades do Egito, Zahi Hawass, liderou a exploração, inclusive a foto acima foi postada em seu facebook. Inicialmente a equipe de arqueólogos estava escavando as ruínas de um antigo templo pelas proximidades de Luxor quando perceberam que estavam diante de algo bem mais grandioso.

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Fotografias da exposição dos sarcófagos de 2.500 anos descobertos no Egito

          Sarcófagos com 2.500 anos expostos no sítio arqueológico em Saqqara

Exibição de 59 sarcófagos com 2.500 anos no sítio arqueológico em Saqqara, no Egito, resultado de uma descoberta importante. Veja as fotos.


 Foto: Mahmoud Khaled | Edição: @BlogMortalha

Neste sábado foi divulgado oficialmente a descoberta de 59 sarcófagos egípcios, além de artefatos (como estátuas) datados com cerca de 2.500 anos.

Os sarcófagos foram encontrados intactos em três poços, localizados no Cairo (Egito), e foram expostos no sítio arqueológico de Saqqara.

Caso queira saber mais, escrevi um artigo com todas as informações existentes até o momento sobre tal descoberta, basta acessar, segue o link:




Nesse artigo em especial quero trazer apenas as fotografias tiradas na exposição dos sarcófagos, portanto, contemple as fotos.

Descobertos mais de 50 sarcófagos com cerca 2.500 anos enterrados no Egito

               Sarcófagos descobertos no Egito em 2020

 Foi divulgado neste sábado a descoberta de 59 sarcófagos do Antigo Egito com 2.500 anos, veja todas as informações sobre a descoberta na íntegra.


Foto: Mohamed Abd El Ghany | Edição: @BlogMortalha


 Foi divulgado neste sábado (03/10) a descoberta de mais de 50 sarcófagos - intactos - do Antigo Egito, a divulgação foi realizada pelo Ministério do Turismo e de Antiguidades do Egito.

Vale ressaltar que a revelação do achado histórico foi anunciado semanas atrás, porém após a perícia de arqueólogos acerca dos caixões, finalmente temos um comunicado oficial.

Em síntese, tratam-se de 59 sarcófagos de madeira intactos, os estudos evidenciaram que os artefatos possuem cerca de 2.500 anos.


segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A Psicostasia - Maat e a pesagem do coração no julgamento egípcio do Livro dos Mortos

Representação de Osíris presidindo a Psicostasia (Blog Mortalha)


Na imagem, uma representação de Osíris presidindo a Psicostasia realizada por Maat.

Psicostasia é o nome atribuído a uma cena comum representada no Livro dos Mortos que retrata a cerimonia de pesagem do coração do defunto no tribunal da deusa Maat.


De acordo com as crenças dos habitantes do Antigo Egito, a morte física não era o fim da existência, existindo a possibilidade de uma vida "no além". Historicamente esta vida no além esteve de início reservada ao rei, tendo a partir do Império Médio se alargado a toda a população. Contudo, para se poder aceder a esta vida era necessário ter levado uma vida de acordo com a Maet (ou Maat), conceito egípcio que traduz a ideia da ordem universal marcada pela justiça e pela harmonia.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Sarcófago de Tutancâmon será restaurado para inauguração de museu egípcio

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Próximo às pirâmides de Gizé, o novíssimo Grande Museu Egípcio será inaugurado em 2020 e já conta com sua atração principal. 

O sarcófago banhado a ouro de Tutancâmon – conhecido como o faraó menino, é uma das peças centrais do museu e por isso será restaurado pela primeira vez. A tumba foi descoberta em 1922, pelo arqueólogo britânico Haward Carter, completamente intacta e contendo mais de 5 mil artefatos.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Teoria de arqueológo pode explicar o segredo do alinhamento das pirâmides do Egito

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O arqueólogo e engenheiro Glen Dash tem uma ideia. Ele pode ter descoberto como as imponentes pirâmides de Gizé foram arquitetadas de forma tão virtuosamente reta, algo que costuma gerar espanto e admiração entre a comunidade científica e entusiastas por arqueologia, levando até mesma a criação de algumas teorias da conspiração.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Akhenaton - O Faraó Extraterrestre


Akhenaton ou também chamado de Aquenáton (seu nome inicial era de Amen-hotep IV ou, na versão helenizada, Amenófis IV) foi um grande faraó da XVIII Dinastia egípcia, que governou por 16 anos, de 1352 a 1336 a.C. Foi muito importante para a história do Egito, pois durante seu reinado tentou realizar diversas mudanças na cultura egípcia.

Akhenaton mudou a capital do Egito, que antes do seu reinado era Tebas 
para uma nova cidade que mandou erguer à qual nomeou de 
Akhetaton (ou Amarna).

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Porém a mudança mais marcante realizada por Akhenaton foi na parte cultural/religiosa, quando destituiu o culto ao deus Amon e privilegiou o culto ao deus Aton, assim também tentando empregar uma cultura religioso monoteísta.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

É descoberto túmulo egípcio de 4 mil anos que parece recém pintado

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Todo mundo já conhece as proezas arquitetônicas e artísticas dos antigos egípcios e, isso diz respeito não apenas à criação das incríveis obras, mas sobretudo à preservação das mesmas, que sobrevivem a alguns milênios, sem falar da cultura e do conhecimento incrivelmente avançado desse povo. Na semana passada, o Ministério de Antiguidades do Egito revelou uma tumba tão preservada, com relevos e cores ainda tão vivas, que parece recém pintada. Porém, pasmem: 

Esta fantástica obra de arte foi pintada há mais de 4 mil anos!

(clique em "mais informações" para conferir o artigo completo)

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Os Textos da Pirâmide de Unas


Os Textos da Pirâmide de Unas, descobertos em 1881 por Gaston Maspero, são os escritos religiosos mais antigos descobertos até hoje pelo fato de apresentarem uma síntese das crenças religiosas do Antigo Egito, eles datam de 4.500 anos ou mais, considerando que estas crenças devem ter nascido muito antes de serem transcritas na pedra.

Embora a Pirâmide de Unas seja a menor das pirâmides reais construídas no Antigo Império, ela foi a primeira a trazer em suas paredes internas este conjunto de encantamentos (fórmulas), que ajudariam a alma do faraó em sua jornada para o próximo mundo.

Os textos estão gravados nas colunas, sobre as paredes do corredor, da antecâmara e da passagem que leva à câmara funerária da pirâmide. As paredes que cercam o sarcófago não têm texto e o teto é coberto por estrelas.

Textos dos Sarcófagos


Textos dos Sarcófagos é a designação moderna atribuída a textos de caráter funerário produzidos na civilização do Antigo Egito a partir do Primeiro Período Intermediário, mas sobretudo durante o Império Médio.

Em resultado da desagregação do poder político no final do Império Antigo e das alterações culturais produzidas, a hipótese de gozar uma vida no Além deixou de estar reservada à realeza, alargando-se aos funcionários e, progressivamente, a toda a população egípcia. 

Os Textos dos Sarcófagos, dos quais se conhecem mais de mil fórmulas, visavam proteger o defunto no Além e prover as suas necessidades. Foram inscritos na sua maioria em escrita hieroglífica cursiva no interior das paredes internas de sarcófagos de madeira retangulares (o que explica a designação de "Textos dos Sarcófagos"), embora também se conheçam inscrições realizadas em vasos canópicos, estelas, paredes dos túmulos e papiros.