Quando, em 1968, o filme Boston Strangler (no Brasil, “O Homem que odiava as mulheres”), chegava às telas do cinema, a sociedade se perguntou se era correto ou não usar uma história verídica de assassinatos para entretenimento. Não seria desumano com as vítimas de carne e osso? Boston Strangle recontava os passos do assassino conhecido como “Estrangulador de Bsoton, que na década de 60 invadiu a residência de mulheres que moravam sozinhas, as estrangulando com peças de seus próprios vestuários.
Um sujeito que cumpria pena por diversos abusos sexuais, Albert DeSalvo, confessou o crime. Sua confissão era detalhada, mas havia alguns erros em seu relato, além da falta de evidências físicas o ligando aos assassinatos. Seja como for, Albert nunca foi formalmente acusado pela série de homicídios do estrangulador de Boston. Ele foi misteriosamente assassinado em sua cela, enquanto cumpria pena por seus ataques sexuais. Muitos duvidam de sua culpa, principalmente por que existem evidências de mais de um estrangulador atuando na cidade por esse período.
Boston Strangle foi o primeiro filme biográfico sobre um assassino em série nos Estados Unidos.
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Pôster da versão brasileira do filme lançado em 1968
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