Para muitas pessoas, ocorrem apenas dois eventos naturais após a morte de um ser humano: o endurecimento do corpo e a sua putrefacção. Só isso. Na verdade, existem muitos outros processos tanto antes como depois desses dois já referidos, tal como o terrível facto de nós sermos devorados pelas nossas próprias enzimas estomacais e como as células da pele são bastante resistentes e duradouras, podendo aguentar-se até durante um mês após a morte, a nossa derme torna-se num petisco perfeito para as enzimas. Devido à adipocere, a pele começa a obter uma textura gelatinosa em contato com a água ou frio, que funciona como um anti-pútrido/preservativo natural, que se forma com a decomposição bacterial do tecido dérmico.
Além disso, acontece também que as bactérias presentes nos intestinos originam um gás nauseabundo que faz com que o nosso cadáver inche: a língua, os testículos, as mamas e o ventre dilatam e os olhos saltam para fora das órbitas.
O cadáver fica verde porque as células do intestino começam a deslocar-se pela pele. O tingimento para verde do nosso corpo demora cerca de quatro dias.
Mas decorrem ainda mais processos do que esses, confira nessa matéria, o que de fato, nos espera após à morte.