Esse quadro é totalmente abstrato e diverge dos outros artigos presentes aqui, nos Bastidores você vislumbra o pouco do que há por trás do Blog Mortalha, por trás meramente das telas de LED, não somos meros robôs, seja bem vindo ao nosso mundo.
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Tenho ainda cerca de cinquenta minutos para escrever e publicar esse artigo, então vamos lá.
Disse que escreveria nesse sábado um artigo sobre as obras de Stephen King que foram adaptadas para o cinema, mas não estou muito bem para fazer tamanha pesquisa, então apenas escrevo para vocês daqui dos bastidores, concentração... agora falta só meia hora.
Escrevo isso por diversas razões, mas principalmente pois quero e sinto a vontade para fazê-lo, basicamente todos os Bastidores simplesmente me veem na mente, diferente de muitos artigos não paro e penso: "acho que vou escrever sobre isso", nessa coluna, quadro, chamem como quiser (cada vez mais sou menos fã de rótulos).
O nome é autoexplicativo, aqui não existem erros ortográficos ou falta de coesão, isso faz parte.
O que quero dizer é que aqui, nos Bastidores, eu escrevo simplesmente por escrever, não tenho o intuito de compartilhar nada além do texto, é a vontade pura de se expressar, livre de restrições.
Não preciso nem comentar que os últimos tempos tem sido complicados para todos, quando escrevi o quinto artigo dessa série era o final de 2020, não imaginava o que reservava 2021 e agora que passamos da metade do ano, a verdade que ninguém fala é que ninguém tem a certeza de amanhã, ou melhor, no próximo segundo... estar vivo, a morte nos ronda, nos pesa na saudade de pessoas queridas e nos desperta para o fato de que é o destino de todos, o que é mórbido, mas nos torna mais fortes.
A consciência da morte faz com que a vida seja melhor aproveitada, a morte é literalmente maquiada (clique aqui para ver um artigo onde falo de necromaquiagem), na mesma medida em que é profanada pelos noticiários, não generalizo, há casos e casos e sensacionalismo, como no caso de programas policiais, abutres em torno da desgraça alheia, estatísticas de mortes, apenas números para muitos, algo para filmar e postar para outros, e para alguns mais sábios, algo sobre o qual meditar, refletir acerca do acontecimento, sem julgamentos.
Estou falando isso pois nos últimos tempos perdi pessoas próximas e com as quais tinha um vínculo, não importa a distância ou proximidade, sabe quando você conhece alguém que te marca de uma forma que nem o tempo e o espaço mudam isso? Pois é... é tão prazeroso se deleitar nas memórias daqueles momentos vividos, pareciam bobagem, mas agora tão imensos, e na mesma medida que prazerosos, dolorosos, prazerosos pelo fato de evocar sensações/emoções, dolorosos por saber que aquela cadeira estará vazia, porém essas pessoas sempre estarão vivas, enquanto a lembrança delas permanecerem vivas, é uma forma de pensar, uma de muitas, como me disse um amigo que se foi recentemente, "perspectivas", espero que esteja bem, onde estiver, isso me faz refletir, há no mundo mentes e perspectivas, poderia passar a noite discorrendo sobre o assunto, mas ainda assim seria uma mera perspectiva.
Amanhã a semana começa, para alguns apenas na segunda, as emoções que tive ao escrever esse texto não são as mesmas que você está tendo ao lê-lo, não te trago conforto como um sacerdote ou meias verdades como um jornalista, apenas palavras, devaneios em um momento em que precisava escrever algo, o que fosse, e você que me acompanhou até aqui, precisava ler algo, e talvez ainda precise.
Deixo como recomendação de leitura o livro "Lições de Abismo", em breve estarei fazendo uma análise do mesmo no canal do blog, Mortalha Takes - inscreva-se clicando aqui - o autor da obra se chama Gustavo Corção, e a mesma fala sobre o que estava dissertando minutos atrás, a morte, não li o livro inteiro, estava lendo nos intervalos de um emprego que tive em 2018 e por algum motivo, parei, e por algum motivo, estou relendo e tenho planos de compartilhar com vocês lá no canal o que absorvi da leitura.
Pelo que lembro do pouco que li, o protagonista está com uma doença terminal, ele narra detalhadamente a cena em que o médico lhe fala quanto tempo de vida ainda lhe resta, e ele aproveita esse tempo para ficar em uma casa e escrever, a escrita é em primeira pessoas e nos trás um autor pseudonimico à beira da morte. Um bom livro e merecidamente premiado, quando publicar o vídeo análise do vídeo farei um sorteio de um exemplar no Mortalha Takes, portanto inscrevam-se para ficar à par, não publico muitos vídeos por lá, com intervalo de anos, então não lhe encherei de notificações.
O canal também não é monetizado, e talvez não seja pelo "conteúdo pesado", mais um ponto positivo para você, sem as propagandas chatas que surgem nos vídeos, como as propagandas que saltam na tela aqui no blog, é uma retroalimentação... o lucro das propagandas é destinada aos custos do domínio e hospedagem do blog, mas estou cogitando uma alternativa à monetização.
Mas deixa isso para outros bastidores, já são 23:53, e pretendo publicar isso antes da meia noite, o que não faria muita diferença, já que provavelmente o fuso horário de onde você está lendo isso seja adiantado, tamanho o público do blog.
No fim das contas, são apenas perspectivas, minhas perspectivas, suas perspectivas... perspectivas!
Por: David Alves Mendes
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