O Teste de Turing possui como objetivo testar o potencial de uma máquina (inteligência artificial) expressar um comportamento semelhante ao do ser humano em um diálogo por meio de mensagens de texto.
Como no exemplo da imagem acima, temos três participantes no Teste de Turing:
1. O INTERROGADOR
2. A INTELIGÊNCIA HUMANA
3. A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Todos ficam separados, o interrogador se comunica com as duas inteligências através de um computador, fazendo questionamentos dentro dos parâmetros estipulados e mantendo uma conversa natural, o objetivo é identificar quem é a máquina - ou seja, desmascarar a inteligência artificial.
Caso o interrogador não consiga discernir, então afirma-se que a máquina "passou no teste", já que enganou o operador.
O Teste de Turing não se baseia puramente na exatidão das respostas, mas sim na análise e interpretação das mesmas para definir quais as respostas se parecem mais com as de um ser humano.
Todo o processo é realizado através de um canal de texto (como um bate papo), isso pois as respostas são mais diretas, no caso da utilização de gravadores e reprodutores de voz, o resultado dependeria da capacidade de máquina de renderizar o áudio, e essa não é a intenção.
ORIGEM
O teste foi proposto por Alan Turing, um sujeito com diversas formações, se destacando nos campo da ciência da computação, ele publicou um artigo em 1950 intitulado "Computing Machinery and Intelligence" no qual estava inserido o teste, o manuscrito começa com tais palavras:
"Eu proponho considerar a questão: 'As máquinas podem pensar?'".
O termo "pensar" é difícil de definir, por essa razão Turing optou por "trocar a pergunta por outra, a qual está relacionada à anterior, e é expressa em palavras menos ambíguas". Ele simplificou suas palavras para:
"Há como imaginar um computador digital que
faria bem o 'jogo da imitação?"'
Ele esperava que essa questão fosse respondida. No artigo, ele ainda argumenta contrariamente às objeções à proposta que "máquinas podem pensar", a lógica de Alan Turing é seguinte:
se uma máquina fosse capaz de enganar no mínimo um terço de seus interlocutores, os fazendo acreditar que tratava-se de um ser humano, então, significaria que a máquina estaria pensando por si própria.
Desde o ano da publicação de "Computing Machinery and Intelligence" o teste tem sido de importância para muitos, porquanto criticado por outros.
Caso seu trabalho não fosse de relevância, não seria usado mais de 70 décadas depois, não? Pois bem, a Microsoft nesse ano de 2021 pretende patentear um chatbot seguindo os parâmetros de Turing, enganando o operador e criando uma máquina semelhante ao ser humano, para saber mais clique aqui.
Por: @davidalvesmendes
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