Confira a segunda parte deste artigo clicando no link abaixo:
OS PAPAS MAIS CRUÉIS E CORRUPTOS DA HISTÓRIA - PARTE II
________________________________________________________________
Papas particularmente cruéis praguejaram a Igreja do século X ao XVI.
Nessa época, havia uma enorme promiscuidade entre a política dos nobres e a da Igreja, e pessoas sem qualquer formação religiosa - ou sequer interesse na vida religiosa - podiam chegar ao Trono de Pedro, movidos principalmente pela ambição por ouro e poder.
OS PAPAS MAIS CRUÉIS E CORRUPTOS DA HISTÓRIA - PARTE II
________________________________________________________________
Papas particularmente cruéis praguejaram a Igreja do século X ao XVI.
Nessa época, havia uma enorme promiscuidade entre a política dos nobres e a da Igreja, e pessoas sem qualquer formação religiosa - ou sequer interesse na vida religiosa - podiam chegar ao Trono de Pedro, movidos principalmente pela ambição por ouro e poder.
A corrupção desses papas seria um dos estopins para a Reforma Protestante, que viria mudar a dinâmica do poder entre reis e papas, pondo também uma enorme pressão sobre a Igreja Católica, dando um fim a era dos escândalos.
Confira abaixo cinco dos papas mais cruéis e corruptos da história.
1. ALEXANDRE VI [1492-1503]
Confira abaixo cinco dos papas mais cruéis e corruptos da história.
1. ALEXANDRE VI [1492-1503]
Membro da família Bórgia, COMPROU o título, subornando os cardeais.
Foi um investimento: por todo seu papado desviou dinheiro para a família, vendeu posições eclesiásticas, e mandou matar “hereges” para confiscar sua propriedade. Na imaginação popular, ainda hoje "Bórgia" é sinônimo de libertinagem - uma lenda diz que teria cometido incesto com a própria filha.
Alexandre VI foi também um grande patrono das artes e aceitou em Roma os judeus expulsos da Espanha em 1492.
2. URBANO VI [1378-1389]
Seu problema era a falta de diplomacia. Austero e propenso a ataques de fúria, era tão detestado que os cardeais elegeram um segundo papa em seu mandato.
Isso deu início ao Cisma do Ocidente, quando o catolicismo teve dois líderes rivais, de 1378 a 1417. Isso causou uma guerra civil em Portugal entre facções que apoiavam papas diferentes. Sua "solução" foi mandar torturar os cardeais que o rejeitaram, reclamando que não ouvia gritos o suficiente.
3. LEÃO X [1513-1521]
Na inauguração de seu mandato, ele mandou pintar um menino em ouro e o fazer desfilar em Roma, anunciando uma nova "Era Dourada". A criança morreu, mas a festa continuou. Esse seria seu crime: a ostentação.
Da família Médici, foi criado desde criança para a carreira religiosa, e não parece ter passado por escândalos sexuais. Mas arruinou os cofres da Igreja com sua gastança em arte e arquitetura. O que levou à ideia de cobrar indulgências, pedir dinheiro para absolver os pecados, revoltando certo monge alemão chamado Martinho Lutero, que veio a se tornar seu arquirrival.
O papa finório nem se incomodou em defender a Igreja do ataque,
e o cristianismo seria dividido até hoje.
4. BONIFÁCIO VIII [1294-1303]
Séculos antes, um papa tinha o complexo que seria chamado "de Napoleão".
Declarou o poder absoluto do pontífice sobre todos os outros governantes. Com seu exército, saqueou e queimou a cidade de Palestrina em 1298, fazendo 6 mil mortos. Foi deposto militarmente pelos franceses.
Curiosamente para quem queria o papa como imperador do mundo, parece que não acreditava em Deus. Segundo o historiador britânico John McCabe, ele teria afirmado diante de bispos, arcebispos e um rei: "Nunca existiu jesus e a hóstia é só água e farinha. Maria não era mais virgem que minha própria mãe e não existe mais problema em adultério que em esfregar uma mão na outra".
5. CLEMENTE VII [1523-1534]
Eis aqui outro sujeito com um certo fetiche por guerra.
Membro da família Médici, suas maquinações políticas levaram à Guerra da Liga de Cognac, em que franceses e italianos enfrentaram espanhóis e alemães.
Em 1527, uma tropa alemã-espanhola se amotinou com a falta de pagamento e rumou para Roma, que foi saqueada e arruinada. Com isso, Clemente seria o maior responsável pelo fim da Renascença italiana.
Adaptado de: Aventuras na História
Comentários
Postar um comentário