As vezes me sinto como se já tivesse vivido tudo o que tinha para viver, realizado tudo que havia de ser realizado e conquistado o que tinha que conquistar, porém o horizonte sempre se expande à frente, quando mais nos aproximamos mais ele se afasta, nunca estamos completamente satisfeitos, sempre falta algo e sempre estamos em busca de mais e, por mais que possamos usar e abusar dos prazeres (e dores) da vida, nunca estaremos satisfeitos, pois a real satisfação não está no exterior, mas sim em nosso interior, isso parece aquelas frases de efeito espirituais, mas é a pura realidade, de tanto corrermos atrás de coisas exteriores acabamos muitas vezes por esquecer de nós mesmos, o que é um grande erro.
Quando percebemos a imensidão do nosso ser, por mais insignificante que sejamos, temos o poder de dar significado a tudo, somos como grãos de areia em meio a praia, não passamos de poeira estelar e ao mesmo tempo somos seres com um potencial ilimitado, se não fossem pelos traumas e bloqueios exerceríamos nosso potencial por completo, está tudo aqui dentro, em nossa mente, toda nossa capacidade, todo nosso potencial, o todo. A luta não acaba, e a jornada de certo modo acaba no mesmo ponto em que começou como a representação simbológica de Ouroboros, a cobra que morde a própria cauda.
Somos tão pequenos e ao mesmo tempo tão grandes, é até paradoxal.
[...]
Os últimos tempos tem sido de provações, porém mantenho-me firme mesmo diante de numerosas tormentas, meu notebook já era e a única ferramenta que possuo em mãos para continuar publicando aqui no blog é meu celular (melhor do que nada), não busco me justificar, faz tempo que o blog não é atualizado com frequência como antigamente, não nego que já pensei em desistir e excluir este domínio, porém o tempo me fez apegar-se a essa ideia "boba" que tive na adolescência que se tornou um dos meus meios de expressão com o maior alcance de público que já tive.
Em um comunicado tempos atrás relatei que queria fazer uma mudança por aqui, creio que essa seja uma chance para concretizar isso, como artigos elaborados são mais trabalhosos irei começar a apostar em um novo formato de postagens (até recuperar o computador). Começarei a partir de hoje a escrever monólogos e compartilhar com vocês um pouco de meus pensamentos, sentimentos e reflexões de uma maneira bastante informal e espontânea (como estou fazendo nesse exato momento).
Depois dos vinte anos parece que tudo deixa de fazer sentido (pelo ao menos está sendo assim comigo), opiniões antigas deixam de fazer sentido como antes e dão espaço à novas, assim como hábitos, preferências e costumes. Tenho questionado valores antigos e aceitado valores novos, minha forma de enxergar a vida também mudou bastante, tem sido uma fase bem turbulenta, assim por dizer, mas não vejo isso de forma negativa, pelo contrário, enxergo cada oportunidade como uma chance de aprendizado e crescimento e, ao invés de preocupar-se como tempo perdido, aproveito o tempo que ainda tenho para fazer tudo que eu realmente gostaria de fazer.
Entrei na faculdade e estou em busca de um emprego para sobreviver e sustentar minha filha, em suma, as responsabilidades batem à porta e a vida tem exigido maturidade de minha parte, assumo que não tem sido fácil porém nada que vale a pena é fácil. Olhando para alguns tempos atrás (quando criei esse blog) percebo o quão era imaturo e como tudo era mais simples, na época tinha boas ideias e disposição para colocá-las em prática, não me arrependo de quase nada que fiz, porém comparando minha vida de cinco anos atrás com a atual percebo que há um "Novo Eu" mais maduro e consciente, afinal nada é permanente, tudo muda, tudo é passageiro, as últimas fases serviram (e estão servindo) para me testar, encarando dessa forma tudo se torna mais suportável, afinal, para evoluir é necessário passar por ciclos.
E não, não irei desistir do Mortalha, o formato do mesmo e a metodologia que vinha usando por aqui não está me agradando, portanto estou aproveitando esse hiato para planejar e preparar um conteúdo com uma "pegada" diferente para publicar por aqui, e quem sabe apostar em novos projetos?! Isso só o futuro dirá. Por enquanto ficaremos nos monólogos e em breve trarei algumas surpresas, por que não escrever de uma forma direta e informal? Afinal, não tenho nada a perder, pelo contrário, o que tenho, na verdade, são muitas histórias a serem contadas.
Bem, é isso, até por acaso...
Entrei na faculdade e estou em busca de um emprego para sobreviver e sustentar minha filha, em suma, as responsabilidades batem à porta e a vida tem exigido maturidade de minha parte, assumo que não tem sido fácil porém nada que vale a pena é fácil. Olhando para alguns tempos atrás (quando criei esse blog) percebo o quão era imaturo e como tudo era mais simples, na época tinha boas ideias e disposição para colocá-las em prática, não me arrependo de quase nada que fiz, porém comparando minha vida de cinco anos atrás com a atual percebo que há um "Novo Eu" mais maduro e consciente, afinal nada é permanente, tudo muda, tudo é passageiro, as últimas fases serviram (e estão servindo) para me testar, encarando dessa forma tudo se torna mais suportável, afinal, para evoluir é necessário passar por ciclos.
E não, não irei desistir do Mortalha, o formato do mesmo e a metodologia que vinha usando por aqui não está me agradando, portanto estou aproveitando esse hiato para planejar e preparar um conteúdo com uma "pegada" diferente para publicar por aqui, e quem sabe apostar em novos projetos?! Isso só o futuro dirá. Por enquanto ficaremos nos monólogos e em breve trarei algumas surpresas, por que não escrever de uma forma direta e informal? Afinal, não tenho nada a perder, pelo contrário, o que tenho, na verdade, são muitas histórias a serem contadas.
Bem, é isso, até por acaso...
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