"Dimensões paralelas, criaturas não humanas, projeto de controle mental (MK Ultra), uma garotinha “criada em laboratório com super poderes” e uma trilha sonora fodástica, o que mais Stranger Things poderá oferecer a nós meros telespectadores?"
Exatamente daqui a dois dias (nessa sexta-feira) a segunda temporada de Stranger Things já estará disponível na Netflix e, aqueles que assistiram a primeira temporada e curtiram a série provavelmente já sentem-se ansiosos para conferir o que essa nova temporada tem a nos oferecer.
A primeira temporada conta com oito episódios e foi um verdadeiro hype em sua estreia ano passado, gerando bastante repercussão não somente nas mídias sociais como também nos círculos sociais, onde as pessoas cismam em dar spoilers, mesmo que sem querer ou por culpa do álcool.
Conheci a série através de um imageboard gringo que acompanho, então resolvi assistir e me deparei com um universo do caralho que remonta os anos 80, época em que RPG estava no auge, The Smiths era moda, em vez de mandarem áudios no whatsapp as crianças se comunicavam por walkie-talkie, enfim, Stranger Things se passa em uma época onde definitivamente houve muitas coisas boas aos quais a série dá um certo destaque, como a estreia de Poltergeist (a mãe de Will compra bilhete para a estreia logo no primeiro episódio, em m flashback), no cinema houve também a estreia de Evil Dead (A Morte do Demônio no Brasil), isso é mostrado em um pôster no quarto de Jonathan, irmão de Will;
E não podemos esquecer do icônico RPG Dungeons & Dragons que os nossos protagonistas jogam durante a série, e ainda serve como um arquétipo onde os garotos se baseiam para lidar com as “coisas estranhas” que vem acontecendo, o primeiro exemplo é o Demogorgon, personagem do jogo ao qual eles relacionam com o monstro que é tido como vilão da primeira temporada (nem só o monstro, aqueles que o criaram também podem entrar nessa categoria de vilão, falo da galera Sci-Fi do departamento de energia da cidade de Hawkins onde fazem experiências de controle mental em uma garotinha desde que nasceu), há também a Floresta das Trevas (tirada do livro “O Hobbit”) ao qual os meninos relacionam à floresta onde Will provavelmente desapareceu (porque ele na verdade desapareceu literalmente do nada);
Lembrando que eles iniciam a temporada jogando tal RPG e encerram o último episódio da mesma maneira, quanto tudo começa a partida é encerrada justamente no momento em que Demogorgon aparece no jogo e os garotos derrubam as peças, ironicamente Will é atacado pelo monstro tanto no jogo quanto na vida real, ou melhor, na série. No final por tudo (ou quase tudo) ter se resolvido eles continuam a partida e derrotam o monstro como realmente fizeram, ou melhor, a Onze fez.
O X da questão para quem já assistiu a série é: O que realmente aconteceu com a Onze (Eleven)?
Podemos perceber no último episódio que alguém (provavelmente o xerife Jim) deixa comida em uma parte da floresta, o que demonstra que Onze ainda está viva, mesmo que no mundo invertido, sem falar que o mesmo ainda firma um pacto com a galera do departamento de energia, no qual consiste em permitir que ele resgate Will em troca de entregar a menina (Onze) para eles e nunca revelar o que aconteceu ali de fato;
O xerife, de certa forma, se torna parte de tudo aquilo, não é a toa que em determinado ponto do último episódio o mesmo entra em um estranho carro que os leva para nada menos que: isso mesmo, não sabemos, teria o pobre o homem que viu a filha morrer de câncer e ajudou a salvar a vida de Will se corrompido para o departamento “dark” de energia?!
Não podemos esquecer da possibilidade de Will ter levado uma parte dessa dimensão consigo, em uma cena percebemos que ele vomita algo grotesco, proveniente daquele local e por frações de segundo se vê novamente no mundo invertido, teria mesmo o garoto ficado por todo esse tempo (uma temporada inteira) em um lugar no mínimo tóxico sem ter sido infectado ou pelo menos ter pegado uma gripe alienígena?!
Essas são perguntas que apenas os irmãos Duffer podem responder nessa temporada que está vindo, o que resta é aguardar, particularmente acredito que uma tempestade se aproxima, se a primeira temporada foi intensa é de se esperar que a segunda a supere, mas não vamos criar expectativas, de qualquer maneira os trailers deixaram na boca aquele gostinho de quero mais.
Não podemos esquecer da fodástica trilha sonora de Kyle Dixon e Michael Stain que harmoniza o ambiente sinistro com seus sintetizadores mais sinistros ainda, servindo como um tempero perfeito para prato delicioso que é Stranger Things, vai dizer que não tem orgasmos quando aqueles neons aparecem na tela e a trilha sonora de abertura começa a tocar?!
Só lembrando que o projeto (MK Ultra) apresentado na série realmente aconteceu e foi realizado secretamente por anos pela CIA, saiba mais em uma matéria dedicada somente ao assunto:
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