Muitos desastres naturais que ocorrem na Terra não são previsíveis e, muitas vezes, todo o tempo que temos para a prevenção são alguns dias. Porém, a tecnologia vem nos trazendo uma melhor visão do futuro e existem diversos problemas gigantescos que teremos de enfrentar em breve.
Terremoto Gigantesco
Em 2014, o Chile passou por uma grande susto no dia 1 de abril. Um terremoto de 8,2 na escala Richter fez com que o país tremesse. O governo declarou emergência e avisos contra tsunami foram liberados. Mais de 80 mil pessoas ficaram desabrigadas e algumas morreram. Por sorte, o que poderia ter se tornado uma tragédia maior acabou relativamente bem.
Contudo, estudos posteriores revelaram que o pior ainda está por vir.
O terremoto, que ficou conhecido como Sismo de Iquique, ocorreu em uma região conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico. Essa é a região vulcânica mais ativa do planeta e lá estão mais de 75% de todos os vulcões ativos do mundo. Esse enorme conjunto, que vai do Chile, passa pela América do Norte e chega até o Japão, possui mais de 40 mil quilômetros de extensão.
Essa característica estranha da região é dada porque ela fica exatamente no encontro de duas placas tectônicas enormes: a Placa Sul-Americana e a Placa de Nazca. Essa região convive com uma enorme pressão, pois as duas placas se pressionam mutuamente, criando uma acúmulo descomunal de energia, tanto que nesse local é onde ocorrem mais terremotos no mundo.
O problema é que o terremoto que afetou o Chile é apenas a “ponta do iceberg”. A energia liberada pelo gigantesco tremor de 8,2 na escala Richter liberou apenas 30% da tensão que atualmente existe entre as duas placas. Ou seja, um terremoto muito pior deve ocorrer nos próximos anos, para aliviar o crescente acúmulo de energia. O pior de tudo é que não há maneira de escapar. Especialistas em sismos dizem que o próximo grande tremor na região deve ocorrer entre 2015 e 2065.
Tempestade Solar
O Sol não é um corpo estático e está sempre passando por grandes transformações. Por isso, de tempos em tempos, seu comportamento muda e isso pode ser bem ruim para todos nós. Com a passagem dos anos, o Sol pode ficar mais ou menos ativo, o que reflete na quantidade de ejeção de massa coronal.
As ejeções de massa coronal são grandes erupções de partículas carregadas, que podem interferir em eletrônicos ou qualquer coisa elétrica no planeta. Na grande maioria das vezes, essas ejeções acabam se perdendo no espaço, mas, em alguns casos, elas acertam a Terra e criam as famosas Auroras Boreais. E ainda existe um tipo de ejeção que pode ser bem mais problemática.
Em julho e 2012, uma grande tempestade solar liberou um enorme jato de partículas carregadas, mas, para nossa sorte, o disparo passou perto, errando a Terra por apenas sete dias. Segundo cálculos feitos por Pete Riley, cientista que trabalha na Predictive Science Inc, existe uma chance de 12% da Terra ser atingida por uma grande descarga nos próximos dez anos.
Caso essa catástrofe ocorra, nosso Planeta regredirá em dezenas de anos do dia para a noite. Redes elétricas falharão, satélites cairão da órbita e eletrônicos serão destruídos. O prejuízo inicial de uma dessas tempestades seria de 2 trilhões de dólares no primeiro ano e, na melhor das hipóteses, dez anos se passariam até a total recuperação do planeta.
Fonte: Minilua
Essas são apenas algumas das catástrofes que poderão acontecer, como sabemos, o futuro não nos pertence. Quando discuto sobre a situação atual do mundo, penso se pode piorar, enfim, irá piorar (ainda mais porque ninguém está nem aí para os desastres naturais, muitos causados por atos humanos).
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