Você já ouviu falar daquele vídeo que está no Youtube chamado:
“Don’t Hug Me, I’m Scared” (Não Me Abrace, Estou com Medo)?
Bem, há muito mais nele do que os bonecos bobos cantando e dançando. Não, não estou falando de quando o vídeo se transforma num pesadelo perto do final. (Se você já assistiu deve saber do que estou falando). Antes que você sente e diga “Ótimo, outra história de vídeo amaldiçoado”, eu lhe digo que isso não é o que você está pensando.
Antes que você leia mais, sugiro que assista o vídeo se ainda não o fez.
A música gruda na cabeça, né? Enfim, o ambiente leve do vídeo esconde uma história sinistra. Mostra que em apenas alguns segundos as coisas podem dar muito errado. Descreve como nós, seres humanos, somos encorajados a sermos nós mesmos e fazermos o que quisermos, mas apenas algumas coisas são aceitas. Eles não dizem exatamente “seja você mesmo”, mas sim “seja quem eu quero que você seja”. O propósito desse vídeo é fazer você pensar e perceber em que tipo de mundo vivemos.
Vamos por partes?
Agora as coisas começam a ficar estranhas.
A música acelera e começa a ficar meio distorcida. Vemos a mão dos bonecos rapidamente fazendo várias coisas. Quando a tela gira ao redor da mesa, é possível ver a cadeira de um diretor, a câmera e um microfone. Isso sugere que é uma cena feita em Hollywood. Hollywood é de onde vem essas ideias gerais de como agimos. É de onde surge toda a corrupção da sociedade atual. Depois disso, os bonecos começam a pirar. Colocam glitter num coração humano, comem bolo de cérebro, entre outras coisas mais. As coisas ficam malucas.
Em seguida tudo volta ao normal, e a caderneta diz “Vamos todos concordar em nunca mais sermos criativos de novo”.
Esse vídeo basicamente mostra que aprendemos desde muito pequenos (detalhe para o tema de programa infantil tocando e a música) a sermos individuais, sermos únicos, mas o que eles realmente querem é que sejamos todos iguais. A sociedade não está aberta à pessoas únicas, mas se faz parecer que sim. Esse vídeo fez você pensar no mundo em que vivemos? Pois deveria. Esse vídeo é a realidade da sociedade atual.
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