Neste exato momento estou terminando de ver o terceiro filme da trilogia Poltergeist enquanto escrevo esta matéria, e pra ser sincero, se analisar de um certo modo, esse é um dos melhores filmes de fantasmas que já assisti. Como todos que gostam de terror sabem, Poltergeist é um clássico, e filmes clássicos são assim considerados por sua qualidade.
Dos três filmes da franquia, sem desmerecer os outros dois, o primeiro foi o meu favorito, talvez por ser o que marca a história dos três capítulos. De um modo resumido, os filmes possuem um aspecto antigo sem o utilizar das tecnologias atuais (como efeitos especiais) que, ao serem usadas em exagero, deixam o filme com um aspecto artificial.
Confira a sinopse de cada um dos filmes trilogia e uma pequena análise das obras.
Poltergeist (1982)
Steven e Diane Freeling, um jovem casal da Califórnia, juntamente com os filhos Dana, Robbie e a pequena Carol Anne, representam a típica família norte americana da década de oitenta.
Tudo começa com a menina conversando com o aparelho de TV e móveis que se movem sozinhos, até que em uma noite, durante uma tempestade, Carol Anne desaparece dentro do armário de seu quarto. Por acaso, em um canal de TV sem sinal, a família pode ouvir sua voz e se comunicar com a garota. Os Freeling procuram uma equipe de parapsicólogos e uma poderosa médium para trazer Carol Anne de volta, mesmo tendo que enfrentar um mundo desconhecido, espíritos furiosos e manifestações demoníacas dentro da própria casa, que esconde um segredo terrível.
Poltergeist II: O Outro Lado (1986)
A família Freeling se muda na tentativa de recuperar-se do trauma causado pelo seqüestro de Carol Anne (Heather O'Rourke) pela Besta. No entanto, a família será seguida. Assim, a Besta reaparece como o Reverendo Kane (Julian Beck), um religioso que foi responsável pela morte de muitos dos seus seguidores. O objetivo da Besta é ter Carol Anne, mas para isto precisa ser mais forte que o amor da família dela, que se uniu a uma mediúnica que já os tinha ajudado no passado e a um sábio índio.
Poltergeist III - O Capítulo Final (1988)
A família Freeling deixa Carol Anne temporariamente aos cuidados de seus tios em Chicago, onde pudesse ser atendida em uma escola para crianças com problemas emocionais. Porém, no decorrer da terapia, o Reverendo Kane acaba revivendo em sua memória, voltando para persegui-la novamente.
Análise
O que mais chama minha atenção na trilogia é o quão uma criança (Carol Anne) é forte em todos os sentidos para passar por tudo que lhe assombra ao longo dos filmes, e também a agonia de ter que reviver duas vezes seguidas o mesmo pesadelo, isso se mantendo firme.
A trilogia foi bem trabalhada, alguns podem considerar tudo muito repetitivo, mudando apenas o cenário e alguns personagens, porém a trama é bastante interessante para quem realmente gosta de um bom filme de suspense.
Com um aspecto totalmente anos 80 (afinal os filmes foram produzidos nessa década), uma trilha sonora digna do filme e uma garota adorável como Carol Anne, garanto que essas três madrugadas em que assisti os três filmes foram bem aproveitadas.
Lembrando que o filme passa uma mensagem importante que serve também para aplicarmos na vida real: Não se deve mexer com os mortos.
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