Hoje estarei compartilhando uma creepypasta de uma leitora e amiga. Confiram.
[...]
Olho através do vidro da janela. Ás vezes eu gostaria de olhar aquela paisagem pessoalmente. Mas não dá, ''ele'' não deixaria. E por falar nele, ''ele'' está subindo. Será que vai vir no meu quarto? Tomara que não, ontem quase arrancou meu olho. Mas para compensar, ''ele'' deixou minha mãe vir falar comigo.
Ela parecia assustada. Não sei porquê, já faz 3 meses que ''ele'' está brincando com agente. (É assim que chama toda vez que vem no meu quarto.''Ele'' fala: Vamos brincar? E, por costume, sempre respondo sim. É difícil se acostumar á responder ''não'' quando alguém pergunta se você quer brincar. Mas eu me prometi que na próxima vez que ele vir no meu quarto e perguntar se eu quero brincar, eu vou falar ''não''). Ela chorou bastante e disse que tudo ficaria bem. Na hora de se despedir, ela não queria ir e ''ele'' teve que bater nela. Eu o entendo. Minha mãe foi uma garota má.
''Ele'' estava no quarto de Tommy. Tommy gritava ''desculpa'' e ''por favor'' sem parar. E ''ele'' só gritava ''cala a boca''. Teve uma hora que Tommy gritou tão alto que fiquei assustada. Me lembrei que amanhã faríamos 8 anos. Eles ficaram gritando por 40 minutos. Até que, de repente, os gritos cessaram. Ouvi passos pesados vindo até meu quarto.
Quando ''ele'' abriu a porta, eu perguntei o que tinha acontecido com o Tommy. ''Ele'' disse que Tommy estava dormindo e que agora não sentiria mais dor. Em seguida, perguntou:
''Você quer brincar?''
E eu, olhando para a faca em sua mão e me esquecendo da promessa, respondi:
''Sim, papai''.
Autora: Bruna Camille
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