O rei franco Carlos Magno foi coroado imperador do Sacro Império Romano, em 800 d.C. Nos últimos três anos de sua vida, de acordo com o seu biógrafo, Einhard, o Imperador foi atormentado por sinais e presságios sinistros de sua morte, períodos antes da mesma acontecer.
Einhard nos fala de eclipses frequentes do Sol e da Lua e de uma mancha preta no Sol, que durou sete dias. Também houve tremores frequentes no palácio em Aix-la-Chapelle, e no dia da Ascensão, a galeria que ligava o palácio à basílica que Carlos Magno construiu, de repente, desmoronou.
Outro dos projetos de Carlos Magno, uma ponte de madeira sobre o Rio Reno, em Mainz, que levou 10 anos para ser construída, foi acidentalmente incendiada e totalmente consumida pelo fogo em apenas três horas.
Durante a sua última campanha saxã contra os dinamarqueses, o próprio Carlos Magno viu uma bola de fogo aparecer e correr pelo céu, quando ele estava saindo do acampamento ao amanhecer.
Seu cavalo, de repente deu um mergulho para a frente, jogando o imperador violentamente para o chão. Em qualquer edifício que Carlos Magno se abrigava, estranhos ruídos vindos do telhado eram ouvidos.
Na basílica de Aix-la-Chapelle, uma bola dourada que adornava o pináculo, foi atingida por um raio, fazendo-a cair e destruir a casa do bispo ao lado.
Todos esses acontecimentos assustadores pareciam não abalar o imperador. No entanto, poucos meses antes de sua morte, as pessoas começaram a perceber que a palavra "Princeps" na legenda inscrita em torno da cornija da basílica (que identificava Carlos como o construtor do edifício) desbotava dia a dia, até desaparecer completamente.
Carlos Magno, morreu em 28 de janeiro de 814, e foi sepultado em sua basílica.
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