Tratamentos de beleza do século passado

Embora hoje em dia a procura pela beleza seja uma questão sem limites – uma vez que todo mundo anda “caindo nas graças do bisturi” – a verdade é que as mulheres sempre foram vaidosas. No começo, claro, os tratamentos de pele e cabelo eram feitos em casa, com produtos tirados na natureza e com engenhocas aparentemente nada funcionais.

Mas, com a chegada da eletricidade e com o desenvolvimento de tecnologias, as clínicas e salões de beleza começaram a lotar, especialmente no início do século 20. 

Com o início de algumas tecnologias voltadas aos tratamentos estéticos, começaram a aparecer muitos aparelhos para tratamentos de beleza que mais se pareciam com máquinas de tortura. 

Babyliss

Antes não existiam as máquinas pequenas e portáteis para fazer cachos nos cabelos. O jeito era ir ao salão e enfrentar todo esse trabalho, que mais parecia uma máquina para eletrocutar pessoas. Haja paciência!

Veja, por outro ângulo, como a mulherada costumava ficar nos salões:

Máscaras Faciais

Esse é apenas um dos modelos que existiam de máscaras faciais e que prometiam tratamento aprofundado da pele. Além, claro, do tão sonhado rejuvenescimento.

Essa máscara da imagem acima era mais justa ao rosto e era também usada para deixar alguma substância – como hidratante – agir no rosto. Para o pessoal da época, essa mascara tinha o poder de ativar a parte boa dos produtos de pele com mais rapidez.

Como você vê, a máscara acima tinha acoplados pequenos compartimentos, onde substâncias líquidas eram colocadas para o tratamento. Aos poucos a pele ia recebendo esse produto. A intenção era deixar a “cútis” mais macia e hidratada.

Esse é um modelo mais complexo que os anteriores, levando em consideração que o rosto inteiro da pessoa está encoberto e mal dá para saber se ela está respirando bem. Mais parece uma máquina de asfixia. Achou os procedimentos bizarros? Espere para ver como eram realizadas as limpezas de pele!

Depilação

Acha que cera quente dói e que lâminas são incômodas? Talvez então você prefira esse método antigo. Tudo se resumia em uma cadeira, onde as mulheres encaixavam suas pernas e que grandes rolos giratórios, muito parecidos com molas, iam passando e tirando os pelinhos, à medida que as peças cilíndricas iam subindo e descendo. Será que doía?

Limpeza de pele

Particularmente achei esse um dos mais bizarros dentre todos os aparelhos. Ele cuidava em tapar os olhos das pessoas, bem como a boca e as entradas do nariz, para que o produto usado e o laser não fizessem mal.

Covinhas

Sim, as covinhas sempre foram objeto de desejo das mulheres. Embora hoje em dia existam métodos mais rápidos para ter sua própria cova nas bochechas, no passado o método era um pouco mais doloroso e, claro, ineficiente. A pessoa ficava com esse ferro machucando as laterais do rosto por longos períodos de tempo. Mas, lógico, a pele acabava desmarcando e a covinha saía em algumas horas. Agora eu me pergunto, já acho ridículo essas covas no rosto, já não basta a cova pra qual ela vai no futuro?

Secador de cabelo

E que tal ter uma sessão de ventos quentes para secar os cabelos e ajudar a modelar as madeixas. Se um pequeno secador já é bastante incômodo, imagine um aparelho desses lançando vapor quente em seu rosto.

Peeling

Essa foi uma das primeiras tecnologias capazes de fazer peeling na pele, que é a retirada de partículas sem vida da “cútis”. Note que a máquina mais se parecia com um aparelho de sucção.

Calibrador de beleza

E, para as mais “encabuladas”, depois que passassem por todos esses métodos e tratamentos, havia ainda o Calibrador de beleza, que media todas as proporções de seus rostos. O aparelho foi criado por Max Factor, um dos primeiros maquiadores do século 20.

Adaptado de: Fatos Desconhecidos

Depois dessa postagem fiquei me perguntando até onde as pessoas são capazes de ir para alcançar a "perfeição estética". Tais aparelhos não são instrumentos de tortura, apenas parecem, porém pelo que observei, passar por tais tratamentos deveria ser no mínimo doloroso, principalmente no caso da depilação.