O cientista que fazia experiências com animais vivos



Entre as décadas de 1930 e 1950, o cientista soviético Vladimir Petrovich Demikhov fez diversas experiências ao transplantar partes do corpo de animais, como trocar corações ou pulmões de uma criatura para a outra. As suas experiências eram severas e assustavam as pessoas naquela época. E talvez ainda continue a aterrorizar algumas almas nos dias atuais.

Vladimir ganhou fama após iniciar uma série de transplantes de cabeças de cães. A sua experiência mais assustadora foi quando ele inseriu a parte dianteira de um filhote de cão no pescoço de um pastor-alemão adulto, resultando numa criatura com duas cabeças e seis patas. As duas cabeças comportavam-se de maneiras independentes e durante as demonstrações ao público, Vladimir alimentava o filhote de cão com leite, embora não tivesse estômago e compartilhava o sistema circulatório com o pastor-alemão. Já que o leite não tinha para onde ir, era drenado após ingerido.

O cientista que fazia experiências com animais vivos
Obviamente, as suas experiências nunca duravam muito tempo, mas mesmo depois da morte rápida do cão de duas cabeças, Vladimir não se deu por vencido e continuou com as suas possíveis tentativas de obter um "animal Frankeinstein", ao cortar crias de cão ao meio para as colocar em corpos de cães adultos, durante mais de 15 anos. Foram criados cerca de 20 cães de duas cabeças, mas nunca sobreviveram durante muito tempo.

O cientista que fazia experiências com animais vivos

Embora as suas experiências tenham assustado muita gente, vários médicos atuais afirmam que, se não fossem as suas ideias malucas, os transplantes que, hoje em dia, salvam muitas vidas não estariam tão avançados.

É fato que tais experiências influenciaram muito na medicina de hoje, porém de uma maneira ou de outra não deixa de ser uma crueldade com os animais. É possível perceber a tristeza no olhar do pastor-alemão.

Confira um vídeo sobre o assunto.

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