São diversos os aspectos que me chamam atenção nessa banda, e diversos os motivos ao qual a considero uma das minhas bandas nacionais favoritas, um desses motivos é a ligação que a banda possui o com o horror, a mesma possui fortes influências em filmes de terror, inclusive o nome original da banda era Malachi (um personagem do filme A Colheita Maldita), porém os integrantes resolveram mudar o nome, pois achavam que não fazia sentido ter um nome inglês em uma banda tão diferente, justamente por possuir letras em português, e assim nasceu a Maldita.
Os integrantes da banda atualmente são: Vidaut (baterista), Magrão (baixista), Lereu (guitarrista), Fernando (vocalista), Erich (vocalista).
A banda lançou até agora quatro álbuns e um EP, que são:
Mortos ao Amanhecer (2005)
O primeiro álbum da banda contém composições um pouco mais pessoais, ideias escritas no papel entraram em harmonia com a melodia pesada do metal e deram vida a este álbum que considero o início de um 'ciclo evolutivo', vejo este álbum como a reunião de pensamentos, hipóteses e ideias de um jovem que possui uma diferente visão de mundo.
O primeiro álbum da banda contém composições um pouco mais pessoais, ideias escritas no papel entraram em harmonia com a melodia pesada do metal e deram vida a este álbum que considero o início de um 'ciclo evolutivo', vejo este álbum como a reunião de pensamentos, hipóteses e ideias de um jovem que possui uma diferente visão de mundo.
Anatomia (confira o clipe acima) é uma das músicas mais conhecidas da banda, a música retrata o ponto extremo do amor, onde você chega ao ponto de matar a pessoa que você ama e entrar nela no sentido literal da coisa, ou seja, fala explicitamente sobre necrofilia.
O segundo álbum da banda contém composições bem mais maduras e complexas, o mesmo trás a tona diversos problemas e questionamentos da sociedade atual em que vivemos, a mensagem é bem mais direta e dessa vez é algo bem maior, diferentemente de Mortos ao Amanhecer que nos mostra um jovem com seus problemas e relacionamentos perturbados, o Paraíso Perdido nos mostra uma visão bem mais ampla em cima de complexas ideias convertidas em composições, particularmente considero esse meu álbum favorito.
Embaixadores da Carne de Amanhã (confira o clipe acima) é uma das minhas músicas favoritas da banda, ela retrata a situação do mundo atual em que vivemos, as tragédias e atrocidades que acontecem todos os dias, com uma letra bem pesada e grotescas satiriza a maneira de como o ser humano evoluiu e ao mesmo tempo regrediu ao ser corrompido pelo poder, a música trás uma atmosfera tensa, porém o refrão formado por um coral de crianças trás os únicos "momentos de paz" durante a canção nos fazendo refletir acerca de suas palavras, como se fossem os últimos suspiros ofegantes de quem já gritou muito, porém nunca foi ouvido, ou melhor, compreendido.
Nero (2010)
Este é o terceiro álbum da banda, nos trás a imagem de Nero, o imperador de Roma no século I, conhecido por seus atos bárbaros e exóticos, remete a uma versão moderna da Divina Comédia de Dante em forma de letras que explicitam todas as formas de perversão, e trás como tema principal uma das figuras mais polêmicas de nossa história: "o imperador mais odiado". Ao meu ver, Nero um álbum muito bem estruturado, trazendo inúmeras referências nas letras,lado a lado com Paraíso Perdido, arrisco dizer que foram os dois melhores álbuns da banda, é claro, sem desconsiderar os outros trabalhos.
Apocalipse Indígena (confira a música acima) foi a música que mais me chamou atenção nesse álbum, por fazer explicitas críticas à forma como os portugueses/cristãos invadiram as terras pertencentes aos índios, arrancando a paz que ali habitava e derramando sangue inocente encoberto de uma fé cega, ao qual obrigaram os indígenas a seguirem, assassinando, assim, a sua cultura.
Montagem (2012)
Este EP trás algo totalmente inovador, o instrumental de funk carioca em harmonia com as batidas do metal, vejo esse disco como uma forte crítica a nossa sociedade atual e o modo de vida que levamos, isso fica claro na primeira faixa do disco (Peixes), onde é criticado o quanto nos importamos com coisas fúteis e tratamos nosso planeta como se fosse lixo.
Este EP trás algo totalmente inovador, o instrumental de funk carioca em harmonia com as batidas do metal, vejo esse disco como uma forte crítica a nossa sociedade atual e o modo de vida que levamos, isso fica claro na primeira faixa do disco (Peixes), onde é criticado o quanto nos importamos com coisas fúteis e tratamos nosso planeta como se fosse lixo.
No clipe de peixes é mostrada a situação atual do planeta, o tamanho do problema que é gerado graças a nossa falta conscientização em cuidar do lugar onde vivemos.
O que mais me chama atenção na banda são as composições, as letras são cantadas em um enigma que mistura crítica, ideologias e pensamentos diversos, são coisas distintas que se completam, uma forma bem diferente e inovadora de se expressar.
Sou fã da Maldita principalmente por esse motivo, eles não tem medo de inovar, fazer trabalhos experimentais. Estão em um ciclo contínuo de transformação e evoluem mais a cada disco lançado, Fui em um show da banda e não tenho palavras para definir a energia do ambienteaquela noite, foi algo totalmente maldito, além de acompanhar de perto esses sujeitos admiráveis fazendo sua arte, ainda tive a chance de bater um papo com os mesmos na maior tranquilidade e com direito a foto.
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Sinto o mesmo que você quando começei a escutar maldita notei o tom melancólico e critico das letras, gosto de maldita por que eles nao tem medo de inovar mesmo que isso os façam perder "fãs", adorei a entrado do Fernando na banda pois deu um gás novo, por que querendo ou nao as vezes os temas das musicas se esgotam e pode virar uma coisa repetitiva e enjoativa, eu particurlamente quando escuto determinadas musicas consigo ver as referencias aos filmes classicos de terror, e as maldades do mundo minha musica favorita é maldito (ze do caixao), confesso que em partes pelo conteúdo da musica mas principalmente pela homenagem ao ze do caixao eu simplesmente amo maldita
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